terça-feira, 30 de janeiro de 2024
O que é Nefrologia?
segunda-feira, 2 de outubro de 2023
O que é função renal?
Quando a pessoa tem dois rins saudáveis, ela tem 100% da função renal. Isso é mais do que o realmente é necessário. Pessoas que nasceram com apenas um rim são capazes de levar vida normal e saudável. Muitas pessoas doam um rim para transplante em amigo ou familiar.
Declínios pequenos na função renal geralmente não causam problemas, porém muitas pessoas com diminuição na função renal têm uma doença nos rins que pode piorar.
A pessoa terá sérios problemas de saúde caso tenha menos de 25% da função renal. Neste caso, diz-se que a pessoa está com insuficiência renal. Caso a função renal caia abaixo de 10-15%, a pessoa não consegue viver sem diálise ou transplante de rim.
Causas da Insuficiência Renal
As causas mais comuns de insuficiência renal são diabetes e pressão alta. Caso a família tenha histórico de problemas nos rins, a pessoa pode apresentar risco para doenças renais.
Nefropatia diabética e Insuficiência Renal
A diabetes é uma doença que impede que o corpo use glicose como deveria. Se a glicose permanecer no sangue ao invés de ser quebrada, ela pode atuar como um veneno. Dano aos rins decorrentes de glicose não usada é chamado nefropatia diabética. A pessoa pode prevenir a nefropatia diabética mantendo os níveis de glicose nos sangue baixos.
Pressão alta e Insuficiência Renal
Pressão alta pode danificar pequenos vasos sanguíneos nos rins. Esses vasos danificados não podem filtrar o sangue como deveriam. É recomendado ao pessoas com diabetes ou função renal reduzida manter a pressão sanguínea entre 130/80 mm Hg.
Doenças glomerulares e Insuficiência Renal
Vários tipos diferentes de doenças renais são agrupadas nessa categoria, incluindo doenças auto-imunes, infecciosas e escleróticas. As doenças glomerulares atacam pequenos vasos sanguíneos dentro dos rins e podem lentamente destruir a função renal. Doenças renais congênitas e herdadas.
Algumas doenças renais resultam de fatores hereditários.
Doença do rim policístico, por exemplo, é uma desordem genética na qual muitos cistos crescem nos rins. Esses cistos podem lentamente substituir muito da massa do rim, reduzindo sua função e ocasionando insuficiência renal. Alguns problemas renais podem aparecer quando a bebê ainda está se desenvolvendo no útero. Os sinais de doença renal em crianças podem variar. A criança pode crescer com lentidão anormal ou vomitar freqüentemente.
Algumas doenças renais podem permanecer silenciosas por meses, anos ou até ser detectadas somente quando adultos, porém com o avanço da tecnologia de diagnóstico os médicos estão capazes de fazer a detecção cada vez mais cedo.
quarta-feira, 12 de abril de 2023
Avaliação dos Rins - Quem, quando e como fazer?
Segundo o Ministério da Saúde, a Doença renal crônica (DRC) afeta aproximadamente 1,5% dos brasileiros.
A detecção precoce, que pode ser realizada com exames de baixo custo, e o tratamento adequado em estágios iniciais, bem como, o manejo adequado dos fatores de risco para a DRC possibilitam a prevenção ou o retardamento da sua evolução com potenciais benefícios para qualidade de vida e longevidade dos pacientes.
Quem deve?
- Todo diabético, hipertenso ou com histórico na família de doença renal crônica,
- Indivíduos com infecção de urina de repetição ou com cálculos renais.
Qual periodicidade?
- 1x ao ano para diabéticos, hipertensos ou com infecção de urina de repetição,
- 1x na vida para pacientes sem co-morbidades.
Como é feita?
- Dosar Creatinina e Ureia no sangue,
- Ultrassonografia dos Rins e Vias Urinárias.
Se você se encaixa em uma das situações acima, marque uma consulta com um de nossos nefrologistas, para realizarmos seu check-up renal.
(11) 5080-4300 / 55492554
Nefrocalcinose
Vamos à Nefrocalcinose...
sexta-feira, 30 de abril de 2021
COVID-19
O assunto do momento é a tal doença causada pelo “novo coronavírus” (SARS-CoV-2), que é chamada de COVID-19 e já faz parte do vocabulário de praticamente toda a população mundial. O termo é uma abreviação da expressão em língua inglesa “COronaVIrus Disease”, enquanto o 19 refere-se ao ano de 2019, quando os primeiros casos foram relatados em Wuhan, na China. Devido à facilidade de transmissão, o vírus se espalhou por cidades, países e continentes, sendo classificada como pandemia. Atualmente, mais de 149 milhões de casos foram registrados em todo o mundo e, no Brasil, o número de casos já ultrapassou os 14 milhões. Esta doença tem alta mortalidade e estima-se que entre 2 e 3% das pessoas acometidas irão morrer. O assunto é extenso, então, gostaria de focar a discussão nos tópicos de maior impacto: transmissão, prevenção, sintomas e tratamento.
O SARS-CoV-2 é transmitido de pessoa a pessoa através de gotículas de saliva, espirros, tosse, catarro e contato pessoal próximo (toque ou aperto de mãos). Pode também haver transmissão através de objetos ou superfícies contaminadas, mas em menor proporção. Devemos lembrar que mesmo as pessoas sem sintomas podem transmitir a doença! A prevenção é feita de modo simples e eficaz, tendo potencial para minimizar o impacto da doença na sociedade, principalmente por evitar a sobrecarga do sistema de saúde. Assim, recomendamos:
- Lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel com frequência.
- Evitar tocar as mucosas dos olhos, do nariz e da boca.
- Usar máscaras.
- Usar lenço descartável para limpar o nariz; desprezar no lixo imediatamente após o uso.
- Manter os ambientes bem ventilados.
- Evitar aglomerações.
- Não compartilhar objetos de uso pessoal (talheres, pratos, copos ou garrafas).
O método mais promissor para controle da infecção pelo SARS-CoV-2 é a vacinação. Existem muitas empresas que desenvolvem vacinas seguras e, no atual contexto da pandemia, não devemos dar preferência para uma “marca” ou outra: a que estiver disponível é bem-vinda! Os grupos com maior exposição e com maior chance de complicações graves devem ser vacinados primeiro. É importantíssimo ressaltar que as pessoas vacinadas devem manter o isolamento e as medidas comportamentais, visto que ainda podem transmitir o vírus para os outros.
Os primeiros sintomas de uma pessoa contaminada surgem, na média, em 5 dias, podendo demorar até 14 dias; esse é o chamado “período de incubação”. A apresentação e o curso da doença são muito variados, tendo maior gravidade em pacientes idosos ou com comorbidades (obesidade, hipertensão arterial e diabetes, por exemplo). Os sintomas mais prevalentes são:
- Tosse.
- Dor muscular e/ou dor de cabeça.
- Febre.
- Falta de ar.
- Dor de garganta.
- Diarreia.
- Náuseas e vômitos.
- Alterações no cheiro (“anosmia”) e no gosto dos alimentos (“ageusia”).
- Coriza ou nariz entupido.
- Fadiga.
- Tremores.
- Confusão.
- Dor ou sensação de pressão no peito.
O desfecho mais indesejado é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que é caracterizada por pneumonia viral, extrema falta de ar e dependência de suporte “extra” de oxigênio, por vezes precisando de intubação e de uso de respiradores (ventilação mecânica). Conforme a doença se agrava, mais órgãos e sistemas são acometidos, podendo haver choque circulatório, lesão cardíaca, eventos tromboembólicos, complicações infecciosas e insuficiência renal.
Não há tratamento específico para a COVID-19, apenas suporte clínico e manejo das complicações da doença. O “tratamento precoce” com ivermectina, zinco e hidroxicloroquina não é indicado, pois, além de não ter influência sobre o curso da doença, pode trazer complicações graves, como arritmias e comprometimento hepático; nenhum estudo recente que tenha significância apoia o uso destas drogas. Existe alguma evidência científica para uso de corticoides (como dexametasona), tocilizumab e remdesivir em pacientes internados, porém, a indicação deve ser bem estudada pela equipe de saúde assistente, pois nem todos podem ser aptos a receber tais medicamentos.
Assim, fica claro que enfrentamos uma infecção com alta transmissibilidade, morbidade e mortalidade, o que justifica as medidas de higiene, distanciamento social e vacinação. A falta de um tratamento específico colabora para a fatalidade, para o alto tempo de internação hospitalar e para o esgotamento dos recursos de saúde. Não recomendamos o uso de drogas para tratamento precoce e ainda precisamos de mais estudos para estabelecer as melhores condutas para pacientes que contraíram o vírus. A prevenção continua sendo a melhor medida para controle da doença.
Médico nefrologista pela UNIFESP/EPM e médico nefrologista do CHEV.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Dia do Rim
Teremos especialistas convidados da área de Urologia, Gastroenterologia, Nutrição parenteral, Geriatria, Vascular.
Serão abordados entre outros, os temas:
TREE Comunicação
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
O número de paciente renais crônicos dobra em 10 anos no Brasil
Outro alerta é que mais de 70% dos pacientes que iniciam a diálise descobrem a doença quando os rins já estão gravemente comprometidos. Definitivamente esta doença é silenciosa e mascara seus sintomas até os estágios mais avançados da doença.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Produção científica no CHEV
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Eficácia de tratamento conservador
Agende sua avaliação (11) 5080-4300 ou (11) 5549-2554
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
É uma declaração solene tradicionalmente feita por médicos por ocasião de sua formatura!
Acredita-se que o texto é de autoria de Hipócrates ou de um de seus discípulos.
O Juramento de Hipócrates foi atualizado em 1948 pela Declaração de Genebra, a qual vem sendo utilizada em vários países por se mostrar social e cientificamente mais próxima da atual realidade.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Congresso Brasileiro de Nefrologia
(11) 5080-4300 ou (11) 5549-2554
quarta-feira, 7 de março de 2012
DIA MUNDIAL DO RIM
Nesta data além de lembrar que atualmente existem aproximadamente 90.000 paciente em terapia dialítica no Brasil também iremos ressaltar a importância do diagnóstico precoce da doença.
A doença renal crônica é, muitas vezes, assintomática e por este motivo torna-se essencial a investigação de rotina para detecção precoce da doença.
Recomendamos que todo paciente portador de Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, idosos acima de 65 anos e quem tenha antecedentes familiares de doença renais, realizem exames de rotina no sangue (creatinina sérica) e na urina (sedimento urinário simples).
Desta maneira, qualquer alteração, mesmo em fases precoces podem ser tratadas, a fim de preservar a função renal e evitar a evolução da doença para fases mais avançadas.
Se você se encaixa em alguma das características citadas acima, procure um Nefrologista para realizar um check-up preventivo renal.
Aproveite o dia mundial do rim para lembrar que ele é um órgão vital e que é responsável pelo metabolismo e filtragem das impurezas de nosso corpo."
(11) 5080-4300 ou (11) 5549-2554
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Doença Renal Crônica (DRC) - problema de saúde pública
(11) 5080-4300 ou (11) 5549-2554
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Transplante Renal
- Quais pacientes são candidatos ao tranplante renal?
São aqueles que apresentam uma taxa de funcionamento dos rins < 10% da capacidade total ou mais especificamente que tenham Clearance de creatinina < 10 ml/min/1,73m2 e que tenham doença renal crônica comprovada e acompanhada por médico especialista.
Estes pacientes na maioria das vezes já se encontram em terapia dialítica (hemodiálise ou diálise peritoneal) ou em alguns casos estão em tratamento conservador no consultório do médico.
- Quais os tipos de transplantes renais?
Existem 2 tipos: o de doador falecido e o de doador vivo ; no caso de doador falecido o paciente tem que estar devidamente inscrito na fila de espera e com os exames atualizados para estar na situação "ativo" ; no caso de doador vivo o médico deverá fazer o estudo com os candidatos afim de determinar o doador baseado na compatibilidade principalmente do tipo sanguíneo entre outros.
- Como fazer a inscrição na fila do transplante?
Esta é uma tarefa do seu médico ou de sua clinica de diálise que deverá efetuar a inscrição imediatamente após a incursão do paciente no processo dialítico; além disto a clínica deve prover exames para atualização do cadastro na fila.
- A fila demora muito?
Infelizmente a situação atual do transplante no Brasil ainda demonstra um menor contingente de doadores, por motivos técnico, sociais e até culturais o que leva o paciente para a espera pelo órgão; a boa notícia é que o transplante de órgãos sólidos no Brasil vem se desenvolvendo bastante e a fila por compatibilidade (e não por ordem de inscrição como antigamente) permite que um paciente recém cadastrado possa ser "premiado" com um órgão sem uma grande espera.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Nefropatia Diabética
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Cistos Renais
"...Ter um cisto renal não é sinal de desespero! Isto porque os cistos renais podem ser simples e estão presentes em grande parcela da população, com o “envelhecimento” renal é comum o aparecimento de pequenos cistos renais.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011
O que é gota?
Caracteriza-se por uma inflamação muito intensa das articulações, ocasionando muita dor.
O fator desencadeante principal das crises de gota é a taxa elevada de ácido úrico no sangue (acima de 7,0 mg/dL). Essa substância se acumula nas juntas sob forma de cristais, desencadeando uma reação inflamatória de intensa dor.
A gota é mais freqüente em homens (cerca de 95% dos casos), atingindo mulheres após a menopausa.
A elevação do ácido úrico no sangue pode se dar por conta de defeitos genéticos que levam a um aumento em sua produção. Outro motivo que o mantém elevado no sangue é a incapacidade dos rins em excretar a substância. Outros fatores como dieta rica em carnes e frutos do mar, ingestão abusiva de álcool e o consumo de alguns medicamentos, podem elevar os níveis de ácido úrico e desencadear a artrite gotosa.
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Pedras nos Rins
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011
O sal faz mal aos rins!!
A tendência do aumento de sal nos dias mais frios decorrente de refeições calóricas e condimentadas pode afetar a saúde do sistema cardiovascular e, consequentemente, do rim. Além disso, o consumo excessivo de sal pode levar a formação de pedras nos rins.
Atualmente 75% do sódio que as pessoas ingerem vêm dos alimentos processados e industrializados.
Portanto vamos às dicas para evitar o aumento na ingestão de sal:
- Retire o saleiro da mesa,
- Evite adicionar sal enquanto está cozinhando, deixe para ajustar o sabor ao final do preparo dos alimentos,
- Prefira alimentos 'in natura', pois geralmente contém menos sódio,
- Aprenda a olhar na embalagem o conteúdo de sódio,
- Evite temperos prontos (exemplo: caldos de carnes e derivados),
- Explore outros sabores como ervas e hortaliças.
Lembrando que o exercício físico também é parte essencial dos cuidados com a saúde e que na época de inverno ajuda e muito a manter a boa forma.
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terça-feira, 26 de julho de 2011
CUIDADO: Algumas medicações podem prejudicar seus rins!
A resposta é: SIM
Estas medicações tem ação importante na dor e são prescritos de forma indiscriminada em muitos consultórios médicos, prontos-socorros e até mesmo devido automedicação.
Os AINE podem prejudicar os rins, pois inibem a síntese de prostaglandina que é um importante hormônio de regulação da vasodilatação renal.
Em resumo estas drogas podem causar uma diminuição importante de fluxo de sangue para o rim e causar danos temporários e até mesmo permanentes!
Estes efeitos deletérios são mais encontrados em pacientes com risco para doença renal como, por exemplo, os diabéticos, hipertensos e renais crônicos (ler matéria anterior).
Portanto, estes pacientes devem ter cuidado redobrado antes de ingerir qualquer tipo de antiinflamatário.