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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

TIPOS DE DIÁLISE

A diálise é um termo genérico que utilizamos quando nos referimos à Terapia Renal Substitutiva, (tratamento que substitui a função dos rins quando estes já não alcançam o mínimo de funcionamento necessário para manter o corpo equilibrado metabolicamente) [geralmente isto ocorre quando o rim funciona menos de 10%].


É importante saber que existem diferentes tipos de terapia renal substitutiva como a hemodiálise, Hemodiafiltração, diálise peritoneal e até mesmo o transplante renal.

A Hemodiálise se caracteriza por filtrar o sangue através de um filtro extra corpóreo, o sangue do paciente é retirado por um vaso sanguíneo, atravessa toda a máquina passando pelo filtro capilar onde é “limpo” e devolvido ao paciente.
Geralmente o paciente precisa de 3 sessões semanais de 4 horas, em uma clinica especializada para filtrar adequadamente o sangue .

A Hemodiafiltração é um procedimento relativamente mais novo, iniciado dos anos 2000, no qual há duas formas de filtragem: difusão e convecção. 
Uma técnica consiste na utilização de um filtro específico através de uma máquina capaz de remover as toxinas existentes no organismo do paciente em maior volume, que normalmente não são retiradas pela hemodiálise convencional. 
Tendo sido considerado um método de terapia mais eficiente, pelo fato de exercer uma pressão mais forte capaz de “arrastar” essas substâncias e o excesso de líquido para fora da corrente sanguínea. 

Na Diálise Peritoneal é utilizado como um “filtro” a membrana que reveste a cavidade abdominal do paciente - chamada de peritônio - esta membrana natural contêm inúmeros vasos sanguíneos onde passa o sangue do paciente com muita uréia e outras toxinas que não foram adequadamente “limpas” pelo rim doente. Sendo assim, infundimos uma solução na cavidade abdominal através de um cateter previamente colocado e este liquido entra em contato com os vasos sanguíneos do peritoneo (ricos em toxinas) “puxa” ou “limpa” as toxinas e as desprezada ou drena do corpo. 
Este processo pode ser feito manualmente ou mais atualmente através de máquinas cicladoras automatizadas que infundem e drenam sozinhas o liquido da cavidade do paciente. Esta modalidade tem como principal característica a possibilidade de fazer a terapia em casa após adequado treinamento.


Marque sua avaliação com um de nossos profissionais e escolham juntos a melhor opção de tratamento para você:
(11) 5080-4300 ou 5549-2554

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Avaliação dos Rins - Quem, quando e como fazer?


A Doença Renal Crônica tem se tornado um problema de saúde no mundo todo.
Segundo o Ministério da Saúde, a Doença renal crônica (DRC)  afeta aproximadamente 1,5% dos brasileiros.

detecção precoce, que pode ser realizada com exames de baixo custo, e o tratamento adequado em estágios iniciais, bem como, o manejo adequado dos fatores de risco para a DRC possibilitam a prevenção ou o retardamento da sua evolução com potenciais benefícios para qualidade de vida e longevidade dos pacientes.

Assim sendo, seguem algumas informações interessantes sobre avaliação renal.

Quem deve?
- Todo diabético, hipertenso ou com histórico na família de doença renal crônica,
- Indivíduos com infecção de urina de repetição ou com cálculos renais.

Qual periodicidade?
- 1x ao ano para diabéticos, hipertensos ou com infecção de urina de repetição,
- 1x na vida para pacientes sem co-morbidades.

Como é feita?
- Dosar Creatinina e Ureia no sangue,
- Exame de Urina Tipo I (sedimento urinário),
- Ultrassonografia dos Rins e Vias Urinárias.


Se você se encaixa em uma das situações acima, marque uma consulta com um de nossos nefrologistas, para realizarmos seu check-up renal.
(11) 5080-4300 / 55492554

sexta-feira, 30 de abril de 2021

COVID-19

  O assunto do momento é a tal doença causada pelo “novo coronavírus” (SARS-CoV-2), que é chamada de COVID-19 e já faz parte do vocabulário de praticamente toda a população mundial. O termo é uma abreviação da expressão em língua inglesa “COronaVIrus Disease”, enquanto o 19 refere-se ao ano de 2019, quando os primeiros casos foram relatados em Wuhan, na China. Devido à facilidade de transmissão, o vírus se espalhou por cidades, países e continentes, sendo classificada como pandemia. Atualmente, mais de 149 milhões de casos foram registrados em todo o mundo e, no Brasil, o número de casos já ultrapassou os 14 milhões. Esta doença tem alta mortalidade e estima-se que entre 2 e 3% das pessoas acometidas irão morrer. O assunto é extenso, então, gostaria de focar a discussão nos tópicos de maior impacto: transmissão, prevenção, sintomas e tratamento.

            O SARS-CoV-2 é transmitido de pessoa a pessoa através de gotículas de saliva, espirros, tosse, catarro e contato pessoal próximo (toque ou aperto de mãos). Pode também haver transmissão através de objetos ou superfícies contaminadas, mas em menor proporção. Devemos lembrar que mesmo as pessoas sem sintomas podem transmitir a doença! A prevenção é feita de modo simples e eficaz, tendo potencial para minimizar o impacto da doença na sociedade, principalmente por evitar a sobrecarga do sistema de saúde. Assim, recomendamos:

- Lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel com frequência.

- Evitar tocar as mucosas dos olhos, do nariz e da boca.

- Usar máscaras.

- Usar lenço descartável para limpar o nariz; desprezar no lixo imediatamente após o uso.

- Manter os ambientes bem ventilados.

- Evitar aglomerações.

- Não compartilhar objetos de uso pessoal (talheres, pratos, copos ou garrafas).

            O método mais promissor para controle da infecção pelo SARS-CoV-2 é a vacinação. Existem muitas empresas que desenvolvem vacinas seguras e, no atual contexto da pandemia, não devemos dar preferência para uma “marca” ou outra: a que estiver disponível é bem-vinda! Os grupos com maior exposição e com maior chance de complicações graves devem ser vacinados primeiro. É importantíssimo ressaltar que as pessoas vacinadas devem manter o isolamento e as medidas comportamentais, visto que ainda podem transmitir o vírus para os outros.

              Os primeiros sintomas de uma pessoa contaminada surgem, na média, em 5 dias, podendo demorar até 14 dias; esse é o chamado “período de incubação”. A apresentação e o curso da doença são muito variados, tendo maior gravidade em pacientes idosos ou com comorbidades (obesidade, hipertensão arterial e diabetes, por exemplo). Os sintomas mais prevalentes são:

- Tosse.

- Dor muscular e/ou dor de cabeça.

- Febre.

- Falta de ar.

- Dor de garganta.

- Diarreia.

- Náuseas e vômitos.

- Alterações no cheiro (“anosmia”) e no gosto dos alimentos (“ageusia”).

- Coriza ou nariz entupido.

- Fadiga.

- Tremores.

- Confusão.

- Dor ou sensação de pressão no peito.

            O desfecho mais indesejado é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que é caracterizada por pneumonia viral, extrema falta de ar e dependência de suporte “extra” de oxigênio, por vezes precisando de intubação e de uso de respiradores (ventilação mecânica). Conforme a doença se agrava, mais órgãos e sistemas são acometidos, podendo haver choque circulatório, lesão cardíaca, eventos tromboembólicos, complicações infecciosas e insuficiência renal.

            Não há tratamento específico para a COVID-19, apenas suporte clínico e manejo das complicações da doença. O “tratamento precoce” com ivermectina, zinco e hidroxicloroquina não é indicado, pois, além de não ter influência sobre o curso da doença, pode trazer complicações graves, como arritmias e comprometimento hepático; nenhum estudo recente que tenha significância apoia o uso destas drogas. Existe alguma evidência científica para uso de corticoides (como dexametasona), tocilizumab e remdesivir em pacientes internados, porém, a indicação deve ser bem estudada pela equipe de saúde assistente, pois nem todos podem ser aptos a receber tais medicamentos. 

            Assim, fica claro que enfrentamos uma infecção com alta transmissibilidade, morbidade e mortalidade, o que justifica as medidas de higiene, distanciamento social e vacinação. A falta de um tratamento específico colabora para a fatalidade, para o alto tempo de internação hospitalar e para o esgotamento dos recursos de saúde. Não recomendamos o uso de drogas para tratamento precoce e ainda precisamos de mais estudos para estabelecer as melhores condutas para pacientes que contraíram o vírus. A prevenção continua sendo a melhor medida para controle da doença. 


Autor: Dr Eduardo Henrique Costa Tibali
Médico nefrologista pela UNIFESP/EPM e médico nefrologista do CHEV.

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Agende sua consulta com um de nossos profissionais: (11) 5080-4300 ou 5549-2554.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O número de paciente renais crônicos dobra em 10 anos no Brasil


Segundo publicação recente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) o avanço de doenças crônicas, sobretudo do diabetes e da hipertensão, tem provocado um aumento no número de pacientes com problemas nos rins. Os dados indicam que o número de doentes renais no Brasil dobrou na última década. Estima-se que 10 milhões de brasileiros sofram de alguma disfunção renal. Atualmente, entre 90 mil e 100 mil pessoas passam por diálise no país.

Outro alerta é que mais de 70% dos pacientes que iniciam a diálise descobrem a doença quando os rins já estão gravemente comprometidos. Definitivamente esta doença é silenciosa e mascara seus sintomas até os estágios mais avançados da doença.
Portanto a principal intervenção é a coleta de exames de maneira preventiva principalmente na população de risco como os diabéticos , hipertensos e idosos. Se você se encaixa neste perfil de paciente agende uma consulta com um nefrologista para a realização de exames simples mas que podem salvar seus rins.


Autor:  Dr Eduardo de Paiva Luciano: médico nefrologista pela UNIFESP/EPM; membro associado da SBN; coordenador do Centro Estadual para Tratamento de Doenças Renais do Vale do Paraíba – SP e médico nefrologista do CHEV
 
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