terça-feira, 30 de janeiro de 2024

TIPOS DE DIÁLISE

A diálise é um termo genérico que utilizamos quando nos referimos à Terapia Renal Substitutiva, (tratamento que substitui a função dos rins quando estes já não alcançam o mínimo de funcionamento necessário para manter o corpo equilibrado metabolicamente) [geralmente isto ocorre quando o rim funciona menos de 10%].


É importante saber que existem diferentes tipos de terapia renal substitutiva como a hemodiálise, Hemodiafiltração, diálise peritoneal e até mesmo o transplante renal.

A Hemodiálise se caracteriza por filtrar o sangue através de um filtro extra corpóreo, o sangue do paciente é retirado por um vaso sanguíneo, atravessa toda a máquina passando pelo filtro capilar onde é “limpo” e devolvido ao paciente.
Geralmente o paciente precisa de 3 sessões semanais de 4 horas, em uma clinica especializada para filtrar adequadamente o sangue .

A Hemodiafiltração é um procedimento relativamente mais novo, iniciado dos anos 2000, no qual há duas formas de filtragem: difusão e convecção. 
Uma técnica consiste na utilização de um filtro específico através de uma máquina capaz de remover as toxinas existentes no organismo do paciente em maior volume, que normalmente não são retiradas pela hemodiálise convencional. 
Tendo sido considerado um método de terapia mais eficiente, pelo fato de exercer uma pressão mais forte capaz de “arrastar” essas substâncias e o excesso de líquido para fora da corrente sanguínea. 

Na Diálise Peritoneal é utilizado como um “filtro” a membrana que reveste a cavidade abdominal do paciente - chamada de peritônio - esta membrana natural contêm inúmeros vasos sanguíneos onde passa o sangue do paciente com muita uréia e outras toxinas que não foram adequadamente “limpas” pelo rim doente. Sendo assim, infundimos uma solução na cavidade abdominal através de um cateter previamente colocado e este liquido entra em contato com os vasos sanguíneos do peritoneo (ricos em toxinas) “puxa” ou “limpa” as toxinas e as desprezada ou drena do corpo. 
Este processo pode ser feito manualmente ou mais atualmente através de máquinas cicladoras automatizadas que infundem e drenam sozinhas o liquido da cavidade do paciente. Esta modalidade tem como principal característica a possibilidade de fazer a terapia em casa após adequado treinamento.


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A equipe

Somos especializados em Nefrologia adulta e infantil, Hipertensão Arterial, Terapias Substitutivas de função renal e Transplante Renal.


Nossa equipe, é composta por profissionais altamente capacitados em Nefrologia, compõe-se dos seguintes membros:

Dr. Eduardo Henrique Costa Tibali

Dra. Giovanna dos Anjos Miranda (Nefropediatra)

Dra. Lilian de Cássia Ferreira Cuenca

Dra. Olívia Andrade Barros

Dra. Simone Paiva Laranjo Martins (Nefropediatra)


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Como prevenir a infecção urinária



A infecção do trato urinário (ITU) atinge milhares de pessoas todos os anos e atualmente é um problema de saúde pública por ter alta prevalência na população jovem e economicamente ativa. Apesar da grande maioria ter sintomas “leves” caracterizando uma cistite (infecção do trato urinário baixo) em alguns casos esta infecção pode se tornar mais grave e atingir os rins causando a pielonefrite (infecção do trato urinário alto) com sintomas mais importantes podendo levar até a septicemia.

Portanto apesar de ser considerada uma infecção “leve” o não tratamento pode levar a consequências mais sérias e sequelas importantes. Por isso o esforço constante das autoridades médicas para a prevenção desta patologia.

A seguir apresentamos as principais medidas profiláticas:

- Ingestão de grande quantidade de líquidos durante o dia, principalmente de água;

- Não reter a urina; quando se tem a “vontade” de ir ao banheiro significa que a bexiga está repleta e que a urina está concentrada, portanto alguns minutos a mais podem significar o tempo exato para a bactéria que já coloniza o trato urinário se multiplicar neste meio favorável e causar a ITU;

- Troca de roupas intimas com frequência principalmente no calor;


- Higiene genital imediatamente após a relação sexual; esta medida é especialmente eficaz para as pacientes que tem infecção de repetição;

- Suco de Cranberry® (apesar de ainda não haver comprovação científica), pode ter efeito protetor contra infecção e somado ao aumento da ingesta hídrica, pode ter efeito benéfico em alguns casos.

Ou seja , a profilaxia da ITU passa por medidas simples e eficazes que envolvem mudanças nos hábitos de vida!

Caso você tenha sintomas de ITU como ardor ao urinar , dor abdominal baixa (baixo ventre), aumento na frequência urinária com saída de pequena quantidade de urina ou mesmo febre sem causa aparente procure um nefrologista para o tratamento e principalmente a profilaxia para novos episódios.

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O que é Nefrologia?

          

NEFROLOGIA é a especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento clínico das doenças do sistema urinário, principalmente relacionadas ao rim.


Recomenda-se que pacientes com mais de 40 anos, façam anualmente uma consulta médica com um médico nefrologista, e, façam os exames de dosagem da creatinina no sangue e o exame de urina. 
Para pacientes com diabetes, pressão alta, história familiar de problemas renais, pedra nos rins, história de nefrites ou infecção na infância recomenda-se consulta e seguimento do tratamento com um médico nefrologista regularmente.

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segunda-feira, 2 de outubro de 2023

O que é função renal?

A equipe médica pode dizer como os rins trabalham referindo-se à função renal.
Quando a pessoa tem dois rins saudáveis, ela tem 100% da função renal. Isso é mais do que o realmente é necessário. Pessoas que nasceram com apenas um rim são capazes de levar vida normal e saudável. Muitas pessoas doam um rim para transplante em amigo ou familiar.

Declínios pequenos na função renal geralmente não causam problemas, porém muitas pessoas com diminuição na função renal têm uma doença nos rins que pode piorar.
A pessoa terá sérios problemas de saúde caso tenha menos de 25% da função renal. Neste caso, diz-se que a pessoa está com insuficiência renal. Caso a função renal caia abaixo de 10-15%, a pessoa não consegue viver sem diálise ou transplante de rim.

Causas da Insuficiência Renal
As causas mais comuns de insuficiência renal são diabetes e pressão alta. Caso a família tenha histórico de problemas nos rins, a pessoa pode apresentar risco para doenças renais.

Nefropatia diabética e Insuficiência Renal
A diabetes é uma doença que impede que o corpo use glicose como deveria. Se a glicose permanecer no sangue ao invés de ser quebrada, ela pode atuar como um veneno. Dano aos rins decorrentes de glicose não usada é chamado nefropatia diabética. A pessoa pode prevenir a nefropatia diabética mantendo os níveis de glicose nos sangue baixos.

Pressão alta e Insuficiência Renal
Pressão alta pode danificar pequenos vasos sanguíneos nos rins. Esses vasos danificados não podem filtrar o sangue como deveriam. É recomendado ao pessoas com diabetes ou função renal reduzida manter a pressão sanguínea entre 130/80 mm Hg.

Doenças glomerulares e Insuficiência Renal
Vários tipos diferentes de doenças renais são agrupadas nessa categoria, incluindo doenças auto-imunes, infecciosas e escleróticas. As doenças glomerulares atacam pequenos vasos sanguíneos dentro dos rins e podem lentamente destruir a função renal. Doenças renais congênitas e herdadas.


Algumas doenças renais resultam de fatores hereditários.
Doença do rim policístico, por exemplo, é uma desordem genética na qual muitos cistos crescem nos rins. Esses cistos podem lentamente substituir muito da massa do rim, reduzindo sua função e ocasionando insuficiência renal. Alguns problemas renais podem aparecer quando a bebê ainda está se desenvolvendo no útero. Os sinais de doença renal em crianças podem variar. A criança pode crescer com lentidão anormal ou vomitar freqüentemente.

Algumas doenças renais podem permanecer silenciosas por meses, anos ou até ser detectadas somente quando adultos, porém com o avanço da tecnologia de diagnóstico os médicos estão capazes de fazer a detecção cada vez mais cedo.



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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Avaliação dos Rins - Quem, quando e como fazer?


A Doença Renal Crônica tem se tornado um problema de saúde no mundo todo.
Segundo o Ministério da Saúde, a Doença renal crônica (DRC)  afeta aproximadamente 1,5% dos brasileiros.

detecção precoce, que pode ser realizada com exames de baixo custo, e o tratamento adequado em estágios iniciais, bem como, o manejo adequado dos fatores de risco para a DRC possibilitam a prevenção ou o retardamento da sua evolução com potenciais benefícios para qualidade de vida e longevidade dos pacientes.

Assim sendo, seguem algumas informações interessantes sobre avaliação renal.

Quem deve?
- Todo diabético, hipertenso ou com histórico na família de doença renal crônica,
- Indivíduos com infecção de urina de repetição ou com cálculos renais.

Qual periodicidade?
- 1x ao ano para diabéticos, hipertensos ou com infecção de urina de repetição,
- 1x na vida para pacientes sem co-morbidades.

Como é feita?
- Dosar Creatinina e Ureia no sangue,
- Exame de Urina Tipo I (sedimento urinário),
- Ultrassonografia dos Rins e Vias Urinárias.


Se você se encaixa em uma das situações acima, marque uma consulta com um de nossos nefrologistas, para realizarmos seu check-up renal.
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Nefrocalcinose


Atendendo a solicitação de uma de nossas seguidoras no facebook, falaremos hoje sobre a Nefrocalcinose. 

Aproveitamos para agradecer a todos que nos seguem aqui e nas outras redes sociais, além de nos colocar a disposição, para sanar quaisquer outras dúvidas de vocês em Nefrologia. Continuem mandando-nos sugestões!

Vamos à Nefrocalcinose...

É uma doença caracterizada pelo acúmulo de fosfato ou oxalato de cálcio nos rins e túbulos renais.
Os pacientes que apresentam este distúrbio podem ter ou não antecedentes de litíase renal e comumente tem alterações na excreção de cálcio na urina.
A nefrocalcinose também pode ser secundária a uma outra doença de base como  por exemplo o hiperparatireoidismo primário. Portanto com o diagnóstico da nefrocalcinose deve-se investigar outras causas subjacentes.
O paciente deverá ser acompanhado pelo nefrologista para correto diagnóstico do distúrbio urinário e principalmente acompanhamento da função renal.
         
   O diagnóstico é sugerido por exames de imagem como o Rx simples de abdome, tomografia de abdome e pelve sem contraste ou ultra-som de vias urinarias.
O tratamento baseia-se na compensação da doença de base quando presente, aumento da ingesta hídrica (>2 litros por dia), tratamento do distúrbio metabólico urinário (por exemplo diuréticos tiazidicos para hipercalciúria ou citrato de potássio nos hipocitratúricos).
            A nefrocalcinose é uma doença crônica, que merece acompanhamento para o correto diagnóstico, possível descoberta de doenças secundárias e principalmente vigilância para desenvolvimento de doença renal crônica. 


Autor: Dr Eduardo de Paiva Luciano.
Médico nefrologista pela UNIFESP/EPM; membro associado da SBN; coordenador do Centro Estadual para Tratamento de Doenças Renais do Vale do Paraíba – SP e médico nefrologista do CHEV.

Agende sua consulta com um de nossos profissionais: (11) 5080-4300 ou 5549-2554.

sexta-feira, 30 de abril de 2021

COVID-19

  O assunto do momento é a tal doença causada pelo “novo coronavírus” (SARS-CoV-2), que é chamada de COVID-19 e já faz parte do vocabulário de praticamente toda a população mundial. O termo é uma abreviação da expressão em língua inglesa “COronaVIrus Disease”, enquanto o 19 refere-se ao ano de 2019, quando os primeiros casos foram relatados em Wuhan, na China. Devido à facilidade de transmissão, o vírus se espalhou por cidades, países e continentes, sendo classificada como pandemia. Atualmente, mais de 149 milhões de casos foram registrados em todo o mundo e, no Brasil, o número de casos já ultrapassou os 14 milhões. Esta doença tem alta mortalidade e estima-se que entre 2 e 3% das pessoas acometidas irão morrer. O assunto é extenso, então, gostaria de focar a discussão nos tópicos de maior impacto: transmissão, prevenção, sintomas e tratamento.

            O SARS-CoV-2 é transmitido de pessoa a pessoa através de gotículas de saliva, espirros, tosse, catarro e contato pessoal próximo (toque ou aperto de mãos). Pode também haver transmissão através de objetos ou superfícies contaminadas, mas em menor proporção. Devemos lembrar que mesmo as pessoas sem sintomas podem transmitir a doença! A prevenção é feita de modo simples e eficaz, tendo potencial para minimizar o impacto da doença na sociedade, principalmente por evitar a sobrecarga do sistema de saúde. Assim, recomendamos:

- Lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel com frequência.

- Evitar tocar as mucosas dos olhos, do nariz e da boca.

- Usar máscaras.

- Usar lenço descartável para limpar o nariz; desprezar no lixo imediatamente após o uso.

- Manter os ambientes bem ventilados.

- Evitar aglomerações.

- Não compartilhar objetos de uso pessoal (talheres, pratos, copos ou garrafas).

            O método mais promissor para controle da infecção pelo SARS-CoV-2 é a vacinação. Existem muitas empresas que desenvolvem vacinas seguras e, no atual contexto da pandemia, não devemos dar preferência para uma “marca” ou outra: a que estiver disponível é bem-vinda! Os grupos com maior exposição e com maior chance de complicações graves devem ser vacinados primeiro. É importantíssimo ressaltar que as pessoas vacinadas devem manter o isolamento e as medidas comportamentais, visto que ainda podem transmitir o vírus para os outros.

              Os primeiros sintomas de uma pessoa contaminada surgem, na média, em 5 dias, podendo demorar até 14 dias; esse é o chamado “período de incubação”. A apresentação e o curso da doença são muito variados, tendo maior gravidade em pacientes idosos ou com comorbidades (obesidade, hipertensão arterial e diabetes, por exemplo). Os sintomas mais prevalentes são:

- Tosse.

- Dor muscular e/ou dor de cabeça.

- Febre.

- Falta de ar.

- Dor de garganta.

- Diarreia.

- Náuseas e vômitos.

- Alterações no cheiro (“anosmia”) e no gosto dos alimentos (“ageusia”).

- Coriza ou nariz entupido.

- Fadiga.

- Tremores.

- Confusão.

- Dor ou sensação de pressão no peito.

            O desfecho mais indesejado é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que é caracterizada por pneumonia viral, extrema falta de ar e dependência de suporte “extra” de oxigênio, por vezes precisando de intubação e de uso de respiradores (ventilação mecânica). Conforme a doença se agrava, mais órgãos e sistemas são acometidos, podendo haver choque circulatório, lesão cardíaca, eventos tromboembólicos, complicações infecciosas e insuficiência renal.

            Não há tratamento específico para a COVID-19, apenas suporte clínico e manejo das complicações da doença. O “tratamento precoce” com ivermectina, zinco e hidroxicloroquina não é indicado, pois, além de não ter influência sobre o curso da doença, pode trazer complicações graves, como arritmias e comprometimento hepático; nenhum estudo recente que tenha significância apoia o uso destas drogas. Existe alguma evidência científica para uso de corticoides (como dexametasona), tocilizumab e remdesivir em pacientes internados, porém, a indicação deve ser bem estudada pela equipe de saúde assistente, pois nem todos podem ser aptos a receber tais medicamentos. 

            Assim, fica claro que enfrentamos uma infecção com alta transmissibilidade, morbidade e mortalidade, o que justifica as medidas de higiene, distanciamento social e vacinação. A falta de um tratamento específico colabora para a fatalidade, para o alto tempo de internação hospitalar e para o esgotamento dos recursos de saúde. Não recomendamos o uso de drogas para tratamento precoce e ainda precisamos de mais estudos para estabelecer as melhores condutas para pacientes que contraíram o vírus. A prevenção continua sendo a melhor medida para controle da doença. 


Autor: Dr Eduardo Henrique Costa Tibali
Médico nefrologista pela UNIFESP/EPM e médico nefrologista do CHEV.

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sexta-feira, 1 de março de 2013

Dia do Rim


No próximo dia 07 de março, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos irá oferecer uma programação especial, gratuita e aberta ao público.

Em seis palestras realizadas no decorrer do dia, especialistas orientarão a população sobre os sintomas, causas, tratamentos e formas de prevenção das doenças renais, que afetam 10milhões de brasileiros.


Teremos especialistas convidados da área de Urologia, Gastroenterologia, Nutrição parenteral, Geriatria, Vascular.
Serão abordados entre outros, os temas:
- Geriatria, envelhecimento do Rim
- Rim e doenças vasculares: Pé diabético, fístula arteriovenosa
- Doenças hepáticas e Rins

Agendem-se!! Inscrições pelo telefone (11) 5080-4392.


Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa 1450 - Vila Clementino
São Paulo/SP
Tel. (11) 5080-4000
Informações para a impresa:
TREE Comunicação
(11) 3093-3617 / 3093-3609

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O número de paciente renais crônicos dobra em 10 anos no Brasil


Segundo publicação recente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) o avanço de doenças crônicas, sobretudo do diabetes e da hipertensão, tem provocado um aumento no número de pacientes com problemas nos rins. Os dados indicam que o número de doentes renais no Brasil dobrou na última década. Estima-se que 10 milhões de brasileiros sofram de alguma disfunção renal. Atualmente, entre 90 mil e 100 mil pessoas passam por diálise no país.

Outro alerta é que mais de 70% dos pacientes que iniciam a diálise descobrem a doença quando os rins já estão gravemente comprometidos. Definitivamente esta doença é silenciosa e mascara seus sintomas até os estágios mais avançados da doença.
Portanto a principal intervenção é a coleta de exames de maneira preventiva principalmente na população de risco como os diabéticos , hipertensos e idosos. Se você se encaixa neste perfil de paciente agende uma consulta com um nefrologista para a realização de exames simples mas que podem salvar seus rins.


Autor:  Dr Eduardo de Paiva Luciano: médico nefrologista pela UNIFESP/EPM; membro associado da SBN; coordenador do Centro Estadual para Tratamento de Doenças Renais do Vale do Paraíba – SP e médico nefrologista do CHEV
 
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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Produção científica no CHEV

                O departamento de nefrologia do CHEV sempre se destacou pela excelência assistencial durante décadas; mas nunca deixou de estimular a produção científica de seu corpo clínico. Neste ano foram realizados quatro estudos que trouxeram resultados importantes para as condutas futuras do serviço.
                No Congresso Brasileiro de Nefrologia, realizado em São Paulo – SP em setembro de 2012, a equipe apresentou um estudo promissor que correlacionou à qualidade na sessão de hemodiálise realizada nos pacientes com índices de inflamação e prognóstico cardiovascular. Os resultados foram significativos e puderam correlacionar exames de sangue realizados mensalmente no CHEV com controle de qualidade da sessão do paciente auxiliando na tomada de  condutas individualizadas.
 O CHEV é o único serviço de hemodiálise que coleta estes exames de forma mensal como, por exemplo, a Proteína – C – reativa (PCR).
                Mais dois estudos ganharam destaque em novembro de 2012. O primeiro deles detalhou a realização da hemodiálise contínua no serviço, que se trata de um método diferenciado em pacientes graves na UTI. O serviço realiza este tipo de procedimento há mais de 10 anos e foi um dos pioneiros da técnica no Brasil.
                Outro estudo prospectivo pode demonstrar a eficácia da Gastroplastia redutora no controle de injúria renal com microalbuminúria. Em poucas semanas após o procedimento cirúrgico já notamos de forma significativa uma redução na microalbuminúria (indicador de lesão renal precoce e fator de risco independente para doença cardiovascular).
                Em dezembro de 2012 também produzimos um estudo correlacionando à sessão de hemodiálise com a qualidade de vida do paciente.
                É importante ressaltar que todos os estudos foram aprovados pelo comitê de ética em pesquisa do CHEV e que trouxeram importantes resultados para a melhor condução terapêutica dos pacientes.

Autor:  Dr. Eduardo de Paiva Luciano: médico nefrologista pela UNIFESP/EPM; membro associado da SBN; coordenador do Centro Estadual para Tratamento de Doenças Renais do Vale do Paraíba – SP e médico nefrologista do CHEV
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Eficácia de tratamento conservador

    Um importante estudo nefrológico foi recentemente publicado no Jornal Brasileiro de Nefrologia (edição de julho/agosto/setembro) demonstrando que o tratamento multidisciplinar para pacientes com doença renal crônica em fases pre diálise é eficaz e consegue retardar a evolução da doença.

    Neste estudo os pesquisadores acompanharam a evolução de 2.151 pacientes nos diversos estágios da doença renal crônica tratados mensalmente por uma equipe multidisciplinar (enfermeira, psicóloga, nutricionista, assistente social e médico) no período médio de 3 anos no Centro Estadual para Tratamento de Doenças Renais do Vale do Paraíba (CETDRVP) – Taubaté – SP e os principais resultados são descritos a seguir:
- houve diminuição significante na pressão arterial de 160x100 mmHg para 120x80 mmHg;
- houve importante redução na glicemia de jejum nos pacientes diabéticos;
- houve queda de mais de 50% na taxa de proteinúria;
- houve queda de 70% no número de internações por todas as causas o que representou uma economia estimada de 70 milhões de reais por ano (dados estimados);
- houve diminuição na progressão da doença renal crônica para estágios mais avançados retardando desta maneira a evolução dos pacientes para a necessidade de hemodiálise

                Este estudo tem importância relevante já que o Brasil carece de dados estatísticos sobre a evolução destes pacientes com tratamento efetivo . Os autores concluíram que o tratamento conservador com equipe multidisciplinar de pacientes em fases não dialíticas pode retardar a evolução da doença , diminuir a mortalidade e diminuir a morbidade com consequente redução do número de internações.

Autor:  Dr Eduardo de Paiva Luciano é coordenador do CETDRVP; membro associado da SBN ; médico nefrologista do CHEV e foi o coordenador da pesquisa citada no texto
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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Você já ouviu falar no "Juramento de Hipócrates"?
É uma declaração solene tradicionalmente feita por médicos por ocasião de sua formatura!
Acredita-se que o texto é de autoria de Hipócrates ou de um de seus discípulos.

"Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higeia e Panaceia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."
 
O Juramento de Hipócrates foi atualizado em 1948 pela Declaração de Genebra, a qual vem sendo utilizada em vários países por se mostrar social e cientificamente mais próxima da atual realidade.
 
Hoje, no dia do médico, nós da KMF Nefrologia, queremos parabenizar a todos os nossos colegas, que se empenham em cumprir este voto dignamente, tendo como interesse absoluto o bem estar do seu paciente.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Congresso Brasileiro de Nefrologia

A cidade de São Paulo será a sede do Congresso Brasileiro de Nefrologia, que será realizado nos dias 5 a 9 de setembro de 2012.

A equipe de Nefrologia do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos  estará presente nas diversas atividades, incluindo a apresentação de tema livre na área de Hemodiálise.

O estudo que será apresentado no Congresso pela equipe foi conduzido no centro de Hemodiálise no Hospital e demonstrou uma forte relação entre a qualidade da sessão da hemodiálise com a diminuição do risco cardiovascular.

Encontramos dados que se assemelham à literatura dos maiores centros internacionais de Hemodiálise, apresentando boa qualidade de hemodiálise em mais de 90% da população estudada.

No CHEV existe a constante preocupação com o desenvolvimento científico para oferecer a melhor qualidade no atendimento ao cliente em Hemodiálise.


Autor: Dr. Eduardo de Paiva Luciano: especialista em nefrologia pela UNIFESP; titulado em Nefrologia pela SBN; nefrologista do CHEV e coordenador da Nefrologia do Hospital Regional do Vale do Paraíba - SP
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quarta-feira, 7 de março de 2012

DIA MUNDIAL DO RIM

"No dia 08/03/2012 vamos comemorar o dia mundial do rim.
Nesta data além de lembrar que atualmente existem aproximadamente 90.000 paciente em terapia dialítica no Brasil também iremos ressaltar a importância do diagnóstico precoce da doença.
A doença renal crônica é, muitas vezes, assintomática e por este motivo torna-se essencial a investigação de rotina para detecção precoce da doença.

Recomendamos que todo paciente portador de Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, idosos acima de 65 anos e quem tenha antecedentes familiares de doença renais, realizem exames de rotina no sangue (creatinina sérica) e na urina (sedimento urinário simples).
Desta maneira, qualquer alteração, mesmo em fases precoces podem ser tratadas, a fim de preservar a função renal e evitar a evolução da doença para fases mais avançadas.

Se você se encaixa em alguma das características citadas acima, procure um Nefrologista para realizar um check-up preventivo renal.
Aproveite o dia mundial do rim para lembrar que ele é um órgão vital e que é responsável pelo metabolismo e filtragem das impurezas de nosso corpo."

Texto elaborado pelo Dr. Eduardo de Paiva Luciano (especialista em Nefrologia pela UNIFESP; titulado em Nefrologia pela SBN; Nefrologista do CHEV e coordenador da Nefrologia do Hospital Regional do Vale do Paraíba - SP)
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Doença Renal Crônica (DRC) - problema de saúde pública

 "Não existem dados suficientes que possam ilustrar a magnitude da incidência e prevalência de DRC no Brasil bem como não há dados expressivos referentes à morbidade, hospitalizações e mortalidade. Se extrapolarmos para a realidade americana, onde cerca de 13% da população apresenta DRC, estima-se que possa haver cerca de 20 milhões de brasileiros acometidos. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, em 2010, 92.000 pacientes faziam programa crônico de diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) com gasto anual acima de dois bilhões de reais e mortalidade anual bruta de 18%. 
 A redução na taxa de filtração glomerular (TFG), ocorre numa velocidade imprevisível e variável, oscilando entre <1 a 12ml/min. por 1.73 m2 por ano, com declínio usualmente mais rápido na população portadora de nefropatia diabética.  Estudos confirmam que hipertensão arterial, hiperglicemia, Proteinúria, doença cardiovascular, estão fortemente relacionados com a velocidade de perda da função renal. O controle desses fatores pode evitar ou minimizar a injúria glomerular e conseqüentemente reduzir morbidade, hospitalizações e mortalidade.
A DRC é comum, grave e tratável, mas deve ser prevenida. Nos estágios iniciais pode ser detectada por exames laboratoriais simples, de baixíssimo custo e o tratamento das doenças de base pode impedir ou retardar a evolução para estágios mais avançados da DRC ou para doença cardiovascular ou morte.

Autor: Dr. Eduardo de Paiva Luciano: especialista em nefrologia pela UNIFESP; titulado em Nefrologia pela SBN; nefrologista do CHEV e coordenador da Nefrologia do Hospital Regional do Vale do Paraíba - SP
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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Transplante Renal

O transplante renal é uma alternativa interessante para os pacientes que apresentam Doença Renal Crônica avançada e necessidadem de Terapia Renal Substitutiva mas é importante o esclarecimento de algumas dúvidas frequentes da população acerca deste assunto:

- Quais pacientes são candidatos ao tranplante renal?
São aqueles que apresentam uma taxa de funcionamento dos rins < 10% da capacidade total ou mais especificamente que tenham Clearance de creatinina < 10 ml/min/1,73m2 e que tenham doença renal crônica comprovada e acompanhada por médico especialista.
Estes pacientes na maioria das vezes já se encontram em terapia dialítica (hemodiálise ou diálise peritoneal) ou em alguns casos estão em tratamento conservador no consultório do médico.

- Quais os tipos de transplantes renais?
Existem 2 tipos: o de doador falecido e o de doador vivo ; no caso de doador falecido o paciente tem que estar devidamente inscrito na fila de espera e com os exames atualizados para estar na situação  "ativo" ; no caso de doador vivo o médico deverá fazer o estudo com os candidatos afim de determinar o doador baseado na compatibilidade principalmente do tipo sanguíneo entre outros.

- Como fazer a inscrição na fila do transplante?
Esta é uma tarefa do seu médico ou de sua clinica de diálise que deverá efetuar a inscrição imediatamente após a  incursão do paciente no processo dialítico; além disto a clínica deve prover exames para atualização do cadastro na fila.

- A fila demora muito?
Infelizmente a situação atual do transplante no Brasil ainda demonstra um menor contingente de doadores, por motivos técnico, sociais e até culturais o que leva o paciente para a espera pelo órgão; a boa notícia é que o transplante de órgãos sólidos no Brasil vem se desenvolvendo bastante e a fila por compatibilidade (e não por ordem de inscrição como antigamente) permite que um paciente recém cadastrado possa ser "premiado" com um órgão sem uma grande espera.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nefropatia Diabética

"A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença que pode levar progressivamente à Insuficiência Renal Crônica, sendo atualmente, uma das principais causas de perda de função renal no mundo.
Nela ocorre uma dificuldade do organismo para metabolizar adequadamente a glicose, o que acarreta em progressivo acúmulo de substâncias nos glomérulos renais, com expansão do mesangio e evolução final para glomeruloesclerose.
 Este processo não ocorre em todos os pacientes diabéticos, mas o controle adequado da glicemia e da pressão arterial tem importante papel na definição dos pacientes que evoluem para a nefropatia.
Ou seja, um bom controle metabólico com dieta e medicações associado ao controle da pressão arterial, diminuem a chance de evolução para perda progressiva de função dos rins.
É de fundamental importância o diagnóstico precoce da Nefropatia Diabética, porque somente nos estágios iniciais da doença podemos intervir de maneira eficaz para reverter o processo de perda de função renal com medicações especificas e dieta adequada.
Portanto, todo paciente diabético (tipo 1 ou tipo2 ) deve fazer uma avaliação dos rins no mínimo uma vez ao ano.

[Texto orientado pelo Dr. Eduardo de Paiva Luciano  (médico nefrologista pela EPM - UNIFESP que atua na equipe de nefrologia do Hospital Prof Edmundo Vasconcelos]

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Cistos Renais

O Dr. Eduardo de Paiva Luciano é médico nefrologista pela EPM - UNIFESP e atua na equipe de nefrologia do Hospital Prof Edmundo Vasconcelos e falou-nos um pouco sobre Cistos Renais... vejam que interessante!

"...Ter um cisto renal não é sinal de desespero! Isto porque os cistos renais podem ser simples e estão presentes em grande parcela da população, com o “envelhecimento” renal é comum o aparecimento de pequenos cistos renais.
Porém, devemos estar atentos porque nem todo cisto é simples; alguns deles são chamados de complexos e devem receber atenção especial do médico para a correta exclusão que não seja um cisto “maligno”. Neste caso, o melhor exame a ser feito é uma Tomografia computadorizada da região abdominal e pélvica, que consegue classificar este cisto de maneira adequada e nortear o tratamento ou acompanhamento médico.
Em alguns casos, vemos uma enorme quantidade de cistos renais em um só paciente; o que acaba comprometendo sua função renal, podendo levar à necessidade da realização de diálise. Nestes casos estamos diante de uma doença renal policística e se caracteriza pelo aparecimento de grandes e numerosos cistos bilateralmente nos rins. Esta doença costuma acometer várias gerações da mesma família e devem ter acompanhamento especializado por ter alto potencial para evoluir com perda progressiva da função renal."
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O que é gota?

é uma doença reumatológica que acomete as articulações.
Caracteriza-se por uma inflamação muito intensa das articulações, ocasionando muita dor.
O fator desencadeante principal das crises de gota é a taxa elevada de ácido úrico no sangue (acima de 7,0 mg/dL). Essa substância se acumula nas juntas sob forma de cristais, desencadeando uma reação inflamatória de intensa dor.

A gota é mais freqüente em homens (cerca de 95% dos casos), atingindo mulheres após a menopausa.
A elevação do ácido úrico no sangue pode se dar por conta de defeitos genéticos que levam a um aumento em sua produção. Outro motivo que o mantém elevado no sangue é a incapacidade dos rins em excretar a substância. Outros fatores como dieta rica em carnes e frutos do mar, ingestão abusiva de álcool e o consumo de alguns medicamentos, podem elevar os níveis de ácido úrico e desencadear a artrite gotosa.
Quando não tratada, a gota pode se complicar causando cálculos renais e deposições de cristais de ureato de cálcio sob a pele.

O tratamento pode ser curativo para as crises de gota, com medicamentos como antiinflamatórios e colchicina, ou preventivo, com o uso de alopurinol. Algumas plantas medicinais, como cerejas, bétula, café e folhas de urtiga podem ajudar no tratamento.
Para o paciente que já sofre de gota ou tenha propensão a desenvolver a doença, algumas dicas podem ajudar a prevenir, como reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas, maneirar no consumo de carnes, ingerir bastante líquido e controlar o peso.

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