terça-feira, 30 de janeiro de 2024

A equipe

Somos especializados em Nefrologia adulta e infantil, Hipertensão Arterial, Terapias Substitutivas de função renal e Transplante Renal.


Nossa equipe, é composta por profissionais altamente capacitados em Nefrologia, compõe-se dos seguintes membros:

Dr. Eduardo Henrique Costa Tibali

Dra. Giovanna dos Anjos Miranda (Nefropediatra)

Dra. Lilian de Cássia Ferreira Cuenca

Dra. Olívia Andrade Barros

Dra. Simone Paiva Laranjo Martins (Nefropediatra)


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(11) 5080-4300 ou (11) 5549-2554 / 5082-4929 / 5083-2351

Como prevenir a infecção urinária



A infecção do trato urinário (ITU) atinge milhares de pessoas todos os anos e atualmente é um problema de saúde pública por ter alta prevalência na população jovem e economicamente ativa. Apesar da grande maioria ter sintomas “leves” caracterizando uma cistite (infecção do trato urinário baixo) em alguns casos esta infecção pode se tornar mais grave e atingir os rins causando a pielonefrite (infecção do trato urinário alto) com sintomas mais importantes podendo levar até a septicemia.

Portanto apesar de ser considerada uma infecção “leve” o não tratamento pode levar a consequências mais sérias e sequelas importantes. Por isso o esforço constante das autoridades médicas para a prevenção desta patologia.

A seguir apresentamos as principais medidas profiláticas:

- Ingestão de grande quantidade de líquidos durante o dia, principalmente de água;

- Não reter a urina; quando se tem a “vontade” de ir ao banheiro significa que a bexiga está repleta e que a urina está concentrada, portanto alguns minutos a mais podem significar o tempo exato para a bactéria que já coloniza o trato urinário se multiplicar neste meio favorável e causar a ITU;

- Troca de roupas intimas com frequência principalmente no calor;


- Higiene genital imediatamente após a relação sexual; esta medida é especialmente eficaz para as pacientes que tem infecção de repetição;

- Suco de Cranberry® (apesar de ainda não haver comprovação científica), pode ter efeito protetor contra infecção e somado ao aumento da ingesta hídrica, pode ter efeito benéfico em alguns casos.

Ou seja , a profilaxia da ITU passa por medidas simples e eficazes que envolvem mudanças nos hábitos de vida!

Caso você tenha sintomas de ITU como ardor ao urinar , dor abdominal baixa (baixo ventre), aumento na frequência urinária com saída de pequena quantidade de urina ou mesmo febre sem causa aparente procure um nefrologista para o tratamento e principalmente a profilaxia para novos episódios.

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O que é Nefrologia?

          

NEFROLOGIA é a especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento clínico das doenças do sistema urinário, principalmente relacionadas ao rim.


Recomenda-se que pacientes com mais de 40 anos, façam anualmente uma consulta médica com um médico nefrologista, e, façam os exames de dosagem da creatinina no sangue e o exame de urina. 
Para pacientes com diabetes, pressão alta, história familiar de problemas renais, pedra nos rins, história de nefrites ou infecção na infância recomenda-se consulta e seguimento do tratamento com um médico nefrologista regularmente.

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segunda-feira, 2 de outubro de 2023

O que é função renal?

A equipe médica pode dizer como os rins trabalham referindo-se à função renal.
Quando a pessoa tem dois rins saudáveis, ela tem 100% da função renal. Isso é mais do que o realmente é necessário. Pessoas que nasceram com apenas um rim são capazes de levar vida normal e saudável. Muitas pessoas doam um rim para transplante em amigo ou familiar.

Declínios pequenos na função renal geralmente não causam problemas, porém muitas pessoas com diminuição na função renal têm uma doença nos rins que pode piorar.
A pessoa terá sérios problemas de saúde caso tenha menos de 25% da função renal. Neste caso, diz-se que a pessoa está com insuficiência renal. Caso a função renal caia abaixo de 10-15%, a pessoa não consegue viver sem diálise ou transplante de rim.

Causas da Insuficiência Renal
As causas mais comuns de insuficiência renal são diabetes e pressão alta. Caso a família tenha histórico de problemas nos rins, a pessoa pode apresentar risco para doenças renais.

Nefropatia diabética e Insuficiência Renal
A diabetes é uma doença que impede que o corpo use glicose como deveria. Se a glicose permanecer no sangue ao invés de ser quebrada, ela pode atuar como um veneno. Dano aos rins decorrentes de glicose não usada é chamado nefropatia diabética. A pessoa pode prevenir a nefropatia diabética mantendo os níveis de glicose nos sangue baixos.

Pressão alta e Insuficiência Renal
Pressão alta pode danificar pequenos vasos sanguíneos nos rins. Esses vasos danificados não podem filtrar o sangue como deveriam. É recomendado ao pessoas com diabetes ou função renal reduzida manter a pressão sanguínea entre 130/80 mm Hg.

Doenças glomerulares e Insuficiência Renal
Vários tipos diferentes de doenças renais são agrupadas nessa categoria, incluindo doenças auto-imunes, infecciosas e escleróticas. As doenças glomerulares atacam pequenos vasos sanguíneos dentro dos rins e podem lentamente destruir a função renal. Doenças renais congênitas e herdadas.


Algumas doenças renais resultam de fatores hereditários.
Doença do rim policístico, por exemplo, é uma desordem genética na qual muitos cistos crescem nos rins. Esses cistos podem lentamente substituir muito da massa do rim, reduzindo sua função e ocasionando insuficiência renal. Alguns problemas renais podem aparecer quando a bebê ainda está se desenvolvendo no útero. Os sinais de doença renal em crianças podem variar. A criança pode crescer com lentidão anormal ou vomitar freqüentemente.

Algumas doenças renais podem permanecer silenciosas por meses, anos ou até ser detectadas somente quando adultos, porém com o avanço da tecnologia de diagnóstico os médicos estão capazes de fazer a detecção cada vez mais cedo.



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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Avaliação dos Rins - Quem, quando e como fazer?


A Doença Renal Crônica tem se tornado um problema de saúde no mundo todo.
Segundo o Ministério da Saúde, a Doença renal crônica (DRC)  afeta aproximadamente 1,5% dos brasileiros.

detecção precoce, que pode ser realizada com exames de baixo custo, e o tratamento adequado em estágios iniciais, bem como, o manejo adequado dos fatores de risco para a DRC possibilitam a prevenção ou o retardamento da sua evolução com potenciais benefícios para qualidade de vida e longevidade dos pacientes.

Assim sendo, seguem algumas informações interessantes sobre avaliação renal.

Quem deve?
- Todo diabético, hipertenso ou com histórico na família de doença renal crônica,
- Indivíduos com infecção de urina de repetição ou com cálculos renais.

Qual periodicidade?
- 1x ao ano para diabéticos, hipertensos ou com infecção de urina de repetição,
- 1x na vida para pacientes sem co-morbidades.

Como é feita?
- Dosar Creatinina e Ureia no sangue,
- Exame de Urina Tipo I (sedimento urinário),
- Ultrassonografia dos Rins e Vias Urinárias.


Se você se encaixa em uma das situações acima, marque uma consulta com um de nossos nefrologistas, para realizarmos seu check-up renal.
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Nefrocalcinose


Atendendo a solicitação de uma de nossas seguidoras no facebook, falaremos hoje sobre a Nefrocalcinose. 

Aproveitamos para agradecer a todos que nos seguem aqui e nas outras redes sociais, além de nos colocar a disposição, para sanar quaisquer outras dúvidas de vocês em Nefrologia. Continuem mandando-nos sugestões!

Vamos à Nefrocalcinose...

É uma doença caracterizada pelo acúmulo de fosfato ou oxalato de cálcio nos rins e túbulos renais.
Os pacientes que apresentam este distúrbio podem ter ou não antecedentes de litíase renal e comumente tem alterações na excreção de cálcio na urina.
A nefrocalcinose também pode ser secundária a uma outra doença de base como  por exemplo o hiperparatireoidismo primário. Portanto com o diagnóstico da nefrocalcinose deve-se investigar outras causas subjacentes.
O paciente deverá ser acompanhado pelo nefrologista para correto diagnóstico do distúrbio urinário e principalmente acompanhamento da função renal.
         
   O diagnóstico é sugerido por exames de imagem como o Rx simples de abdome, tomografia de abdome e pelve sem contraste ou ultra-som de vias urinarias.
O tratamento baseia-se na compensação da doença de base quando presente, aumento da ingesta hídrica (>2 litros por dia), tratamento do distúrbio metabólico urinário (por exemplo diuréticos tiazidicos para hipercalciúria ou citrato de potássio nos hipocitratúricos).
            A nefrocalcinose é uma doença crônica, que merece acompanhamento para o correto diagnóstico, possível descoberta de doenças secundárias e principalmente vigilância para desenvolvimento de doença renal crônica. 


Autor: Dr Eduardo de Paiva Luciano.
Médico nefrologista pela UNIFESP/EPM; membro associado da SBN; coordenador do Centro Estadual para Tratamento de Doenças Renais do Vale do Paraíba – SP e médico nefrologista do CHEV.

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sexta-feira, 30 de abril de 2021

COVID-19

  O assunto do momento é a tal doença causada pelo “novo coronavírus” (SARS-CoV-2), que é chamada de COVID-19 e já faz parte do vocabulário de praticamente toda a população mundial. O termo é uma abreviação da expressão em língua inglesa “COronaVIrus Disease”, enquanto o 19 refere-se ao ano de 2019, quando os primeiros casos foram relatados em Wuhan, na China. Devido à facilidade de transmissão, o vírus se espalhou por cidades, países e continentes, sendo classificada como pandemia. Atualmente, mais de 149 milhões de casos foram registrados em todo o mundo e, no Brasil, o número de casos já ultrapassou os 14 milhões. Esta doença tem alta mortalidade e estima-se que entre 2 e 3% das pessoas acometidas irão morrer. O assunto é extenso, então, gostaria de focar a discussão nos tópicos de maior impacto: transmissão, prevenção, sintomas e tratamento.

            O SARS-CoV-2 é transmitido de pessoa a pessoa através de gotículas de saliva, espirros, tosse, catarro e contato pessoal próximo (toque ou aperto de mãos). Pode também haver transmissão através de objetos ou superfícies contaminadas, mas em menor proporção. Devemos lembrar que mesmo as pessoas sem sintomas podem transmitir a doença! A prevenção é feita de modo simples e eficaz, tendo potencial para minimizar o impacto da doença na sociedade, principalmente por evitar a sobrecarga do sistema de saúde. Assim, recomendamos:

- Lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel com frequência.

- Evitar tocar as mucosas dos olhos, do nariz e da boca.

- Usar máscaras.

- Usar lenço descartável para limpar o nariz; desprezar no lixo imediatamente após o uso.

- Manter os ambientes bem ventilados.

- Evitar aglomerações.

- Não compartilhar objetos de uso pessoal (talheres, pratos, copos ou garrafas).

            O método mais promissor para controle da infecção pelo SARS-CoV-2 é a vacinação. Existem muitas empresas que desenvolvem vacinas seguras e, no atual contexto da pandemia, não devemos dar preferência para uma “marca” ou outra: a que estiver disponível é bem-vinda! Os grupos com maior exposição e com maior chance de complicações graves devem ser vacinados primeiro. É importantíssimo ressaltar que as pessoas vacinadas devem manter o isolamento e as medidas comportamentais, visto que ainda podem transmitir o vírus para os outros.

              Os primeiros sintomas de uma pessoa contaminada surgem, na média, em 5 dias, podendo demorar até 14 dias; esse é o chamado “período de incubação”. A apresentação e o curso da doença são muito variados, tendo maior gravidade em pacientes idosos ou com comorbidades (obesidade, hipertensão arterial e diabetes, por exemplo). Os sintomas mais prevalentes são:

- Tosse.

- Dor muscular e/ou dor de cabeça.

- Febre.

- Falta de ar.

- Dor de garganta.

- Diarreia.

- Náuseas e vômitos.

- Alterações no cheiro (“anosmia”) e no gosto dos alimentos (“ageusia”).

- Coriza ou nariz entupido.

- Fadiga.

- Tremores.

- Confusão.

- Dor ou sensação de pressão no peito.

            O desfecho mais indesejado é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que é caracterizada por pneumonia viral, extrema falta de ar e dependência de suporte “extra” de oxigênio, por vezes precisando de intubação e de uso de respiradores (ventilação mecânica). Conforme a doença se agrava, mais órgãos e sistemas são acometidos, podendo haver choque circulatório, lesão cardíaca, eventos tromboembólicos, complicações infecciosas e insuficiência renal.

            Não há tratamento específico para a COVID-19, apenas suporte clínico e manejo das complicações da doença. O “tratamento precoce” com ivermectina, zinco e hidroxicloroquina não é indicado, pois, além de não ter influência sobre o curso da doença, pode trazer complicações graves, como arritmias e comprometimento hepático; nenhum estudo recente que tenha significância apoia o uso destas drogas. Existe alguma evidência científica para uso de corticoides (como dexametasona), tocilizumab e remdesivir em pacientes internados, porém, a indicação deve ser bem estudada pela equipe de saúde assistente, pois nem todos podem ser aptos a receber tais medicamentos. 

            Assim, fica claro que enfrentamos uma infecção com alta transmissibilidade, morbidade e mortalidade, o que justifica as medidas de higiene, distanciamento social e vacinação. A falta de um tratamento específico colabora para a fatalidade, para o alto tempo de internação hospitalar e para o esgotamento dos recursos de saúde. Não recomendamos o uso de drogas para tratamento precoce e ainda precisamos de mais estudos para estabelecer as melhores condutas para pacientes que contraíram o vírus. A prevenção continua sendo a melhor medida para controle da doença. 


Autor: Dr Eduardo Henrique Costa Tibali
Médico nefrologista pela UNIFESP/EPM e médico nefrologista do CHEV.

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sexta-feira, 1 de março de 2013

Dia do Rim


No próximo dia 07 de março, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos irá oferecer uma programação especial, gratuita e aberta ao público.

Em seis palestras realizadas no decorrer do dia, especialistas orientarão a população sobre os sintomas, causas, tratamentos e formas de prevenção das doenças renais, que afetam 10milhões de brasileiros.


Teremos especialistas convidados da área de Urologia, Gastroenterologia, Nutrição parenteral, Geriatria, Vascular.
Serão abordados entre outros, os temas:
- Geriatria, envelhecimento do Rim
- Rim e doenças vasculares: Pé diabético, fístula arteriovenosa
- Doenças hepáticas e Rins

Agendem-se!! Inscrições pelo telefone (11) 5080-4392.


Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa 1450 - Vila Clementino
São Paulo/SP
Tel. (11) 5080-4000
Informações para a impresa:
TREE Comunicação
(11) 3093-3617 / 3093-3609