segunda-feira, 4 de julho de 2011

Obesidade x Doença Renal Crônica

A prevalência de obesidade (índice de massa corporal acima de 30 kg/m2) e, por conseguinte, da síndrome metabólica tem aumentado em proporções alarmantes nas duas últimas décadas!
Em recente publicação do IBGE, cerca de 10 milhões de brasileiros foram considerados obesos. Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde aponta que os brasileiros estão cada vez mais gordos.
Entre as mulheres, o índice de sobrepeso passou de 38,5% para 44,3% entre 2006 e 2010 e entre os homens, de 47,2% para 52,1%.
A obesidade associa-se a uma série de complicações clínicas como diabetes, hipertensão e dislipidemia, sendo causa indireta de DRC.
Vários autores vem demonstrando também uma associação direta, com maior incidência de glomeruloesclerose em individuos obesos.
Um dos pilares da prevenção são hábitos de vida saudáveis, incluindo alimentação saudável, cujas diretrizes são estabelecidas pela Política Nacional de Alimentação e Nutrição e prática de atividade física regularmente.


Marque sua avaliação com um de nossos Nefrologistas pelos números:
(11) 5080-4300 ou (11) 5549-2554

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Estudo mostra a importância de exames freqüentes

Uma pesquisa realizada pelos Centros de Nefrologia e Clínica Médica do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos comprova a eficácia da realização de exames para o tratamento de Diabetes Mellitus e hipertensão arterial.
Segundo o Dr. Eduardo de Paiva Luciano, Nefrologista do CHEV e coordenador do estudo, essas doenças lesam diversos órgãos-alvo como rins, coração e artérias. As duas patologias sobrepostas levam a um estado de inflamação crônica, com aumento do índice de mortalidade na população.
O médico lembra que alguns exames laboratoriais são essenciais para o diagnóstico precoce e acompanhamento das lesões em órgãos-alvo, como ecocardiograma, MAPA, microalbuminúria, provas inflamatórias, glicemia, entre outros.
Durante 17 meses, a equipe monitorou 40 pessoas, com idades entre 18 e 60 anos, selecionadas entre os pacientes do ambulatório de Endocrinologia, Nefrologia, Clínica Médica do HPEV, e que apresentavam Diabetes Mellitus e/ou hipertensão, além de pacientes sem histórico desses problemas. Eles foram classificados em quatro grupos: diabéticos tipo 2 com hipertensão arterial associada (A), diabéticos tipo 2 (B), hipertensos (C) e paciente sem patologia (D), submetidos aos exames descritos acima.
Segundo o Dr. Eduardo, foram acompanhados todos os exames realizados pelos pacientes, com destaque para: ecocardiograma, MAPA, exames de sangue, urina, depuração de creatinina, peptídeo C e outros. Os resultados obtidos comprovaram a eficácia dos tratamentos aliados à realização constante dos exames citados.
Segundo o Dr. Eduardo, análises freqüentes podem diagnosticar possíveis mudanças no quadro evolutivo da patologia e dessa forma o profissional pode adequar a terapia de acordo com os resultados. “Com o diagnóstico precoce das lesões em órgãos-alvo conseguimos personalizar o tratamento , diminuindo complicações futuras, para que o resultado seja o melhor possível”, explica o médico.
O coordenador do estudo diz ainda que a pesquisa serve de recomendação para a realização desses exames como rotina ambulatorial. “Embora sejam prática no CHEV, muitos profissionais e instituições acabam não cumprindo essa seqüência de testes, o que pode dificultar o tratamento eficiente do Diabetes”, conclui.
Marque sua avaliação com um de nossos profissionais: (11) 5080-4300 / (11) 5549-2554

terça-feira, 14 de junho de 2011

Transplante renal antes de fazer Diálise

Atualmente tem crescido o interesse pelo transplante renal  preemptivo, ou seja, aquele que é feito antes do receptor iniciar tratamento dialítico.
E este transplante é feito na maioria das vezes com doador vivo, mas, também pode ser feito com doador falecido para pacientes inscritos na fila de espera. 
A legislação brasileira permite que este tipo de transplante renal seja feito quando o receptor tenha um Clearance de Creatinina menor que 10 ml/min/SC ou 15 ml/min/SC nos casos dos diabéticos.
Se você tem interesse no transplante renal, procure um de nossos especialistas, nossa equipe tem tradição de 30 anos em transplantes renais bem sucedidos.

Marque sua avaliação: (11) 5080-4300 ou (11) 5549-2554

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mitos e verdades sobre os rins

“Cerveja faz bem aos rins pois é diurético?”
MITO. Qualquer bebida alcoólica é prejudicial aos rins.
Para pacientes com doença renal crônica já instalada, é terminantemente proibido o consumo de bebidas alcoólicas, pelo risco aumentado de intoxicação e desidratação. 
A cerveja só aumenta o volume de diurese, pois, inibe a ação de um importante hormônio do nosso corpo chamado de ADH (hormônio anti diurético) ou Vasopressina. Neste caso, com o hormônio inibido, o corpo aumenta o volume da urina, podendo levar à desidratação e piora da função renal.

“Paciente renal crônico não pode ingerir carambola”
VERDADE. A Carambola (fruta típica de países tropicais), contém uma neurotoxina que é eliminada pelos rins; portanto, pacientes que possuem insuficiência renal (principalmente os que fazem diálise), não conseguem eliminar esta toxina do corpo, que vai se acumulando no cérebro e pode levar a quadros neurológicos graves até o coma.

“Paciente com pedra nos rins não pode tomar leite ou comer queijo”
MITO. Pacientes litiásicos (com cálculos renais) podem ter cálculos de diversos cristais (como ácido úrico, oxalato e principalmente cálcio).
Muitos destes pacientes possuem um “defeito” urinário e acabam por eliminar muito cálcio na urina (hipercalciúricos). Mas este erro metabólico, independe diretamente da alimentação. Inclusive a falta de fornecimento de cálcio ao organismo através dos alimentos pode acarretar em deficiência deste mineral, que está sendo eliminado em grande quantidade na urina, levando o corpo a suprir esta deficiência com a absorção óssea, levando até em alguns casos à osteoporose.

Portanto, pacientes  com cálculos renais, devem procurar um nefrologista para fazer um estudo metabólico urinário, para então receber orientação de uma nutricionista especializada e evitar o desbalanço mineral do corpo.

_____________
Então, vocês tem gostado de nossos posts? Mandem-nos suas dúvidas ou sugestões de assuntos a serem abordados, para kmf_nefrologia@uol.com.br.
E não deixem de marcar sua avaliação com um de nossos profissionais:
(11) 5080-4300 / 5549-2554

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Cuide-se - Mesmo sem apresentar sintomas, seus rins podem estar sendo prejudicados.

A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença que leva ao aumento do nível de açúcar no sangue, seja por deficiência total de insulina (como no DM tipo 1) ou por deficiência relativa de insulina (como no DM tipo 2).
Nos dois tipos de DM, o açúcar em excesso na corrente sanguínea  pode alterar o mecanismo celular renal com a produção de fatores inflamatórios locais que progressivamente levam à perda de função renal.

No inicio o rim do diabético começa a perder proteína pela urina de forma microscópica (chamado de microalbuminúria), fase que o paciente está totalmente assintomático (não apresenta sintomas), sendo detectada somente por exames específicos na urina solicitados pelo seu médico.

Os estudos mais recentes mostram que o diagnóstico precoce da microalbuminúria é de fundamental importância para início do tratamento especifico, levando a uma diminuição da perda progressiva de função renal e principalmente diminuindo o risco de doenças coronarianas como infarto do miocárdio ou insuficiência cardíaca.
Portanto se você é um diabético, mesmo que esteja sem sintomas importantes, procure um nefrologista na tentativa do diagnóstico precoce da nefropatia diabética através do exame de microalbuminúria, você pode ganhar anos de vida com um simples exame de urina.
---------------------------

Agende sua avaliação com um de nossos profissionais: 5080-4300 / 5549-2554

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dados do Ministério da Saúde, sobre Hipertensão

Dados recentes do Ministério da Saúde, mostraram que o número de hipertensos no Brasil, chegou a 23,3% da população, com aumento na proporção de idosos hipertensos em relação aos anos anteriores.

A Hipertensão Arterial é uma doença silenciosa na maioria dos casos e pode causar de forma progressiva a piora da função dos rins.



Portanto, é recomendável que todo paciente hipertenso faça avaliações periódicas da saúde de seus rins.



Marque sua avaliação com um de nossos especialistas: 5080-4300 / 5549-2554

_________________
E não percam!
Em breve falaremos sobre Diabetes.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Hipertensão Arterial

A Hipertensão Arterial ou pressão alta, quando não é tratada, passa a ser o principal fator de risco para derrames, doenças do coração, paralisação dos rins, lesões nas artérias, podendo também causar alterações na visão.

QUEM TÊM MAIS RISCO?
- Quem consome mais bebida alcoólica.
- Quem tem hipertenso na família.
- Quem está com excesso de peso.
- Quem usa muito sal na alimentação.
- Quem é diabético.
- Quem não tem uma alimentação saudável.
- Pessoas da raça negra.

COMO TRATAR A HIPERTENSÃO
- Evite ficar parado. Caminhe mais, suba escadas em vez de usar o elevador.
- Diminua ou abandone o consumo de bebidas alcoólicas.
- Tente levar os problemas do dia a dia de maneira mais tranqüila.
- Mantenha o peso saudável.
- Procure o profissional de saúde e peça orientação quanto a sua alimentação.
- Compareça às consultas regularmente.
- Não abandone o tratamento, tome a medicação conforme a orientação médica.
- Tenha uma alimentação saudável.
- Diminua o sal da comida.


Marque sua avaliação: (11) 5080-4300

sexta-feira, 11 de março de 2011

O que é a Terapia Renal Substitutiva

Os rins saudáveis atuam como uma equipe de limpeza do sangue durante as 24 horas do dia, exercendo diversas funções, principalmente, filtrar as substâncias tóxicas retidas no organismo e eliminar o excesso de água através da urina.
Terapia renal substitutiva é o tratamento que exerce as funções dos rins que, quando doentes, não conseguem mais executar.

Opções de tratamento

Hemodiálise
É um tratamento dialítico intermitente realizado no hospital ou em clínicas com auxílio de uma máquina hemodialisadora e de um filtro artificial chamado de dialisador.

Diálise Peritoneal
É um tratamento dialítico contínuo realizado em sua residência através do filtro natural existente no nosso corpo chamado “peritônio”.

Tranplante Renal
É o tratamento mais natural de substituição para os rins frente à doença renal crônica, e que pode trazer de volta a qualidade e estilo de vida anterior à manifestação da doença. Exige, entretanto, uma série de exames e supervisão clínica, para determinar compatibilidade entre doador e receptor e minimizar as chances de rejeição do seu organismo ao novo rim transplantado.
O rim pode vir de:
• Doador vivo: quando o rim é doado por membros da família.
• Doador Cadáver: quando o rim é doado por familiares de uma pessoa falecida que, após ser submetido a uma série de análises clínicas e laboratoriais é considerado compatível com o organismo do paciente que irá receber o órgão.


Converse com seu médico nefrologista e procure mais informações sobre as opções de Terapia Renal Substitutiva. Escolha junto com seus familiares e a equipe clínica, a melhor alternativa de tratamento para manter sua qualidade de vida.


Marque sua avaliação com um de nossos Nefrologistas: (11) 5080-4300

sexta-feira, 4 de março de 2011

Insuficiência Renal



Todos os pacientes mostrados neste vídeo, foram acompanhados por membros de nossa equipe e seus Transplantes Renais foram realizados com sucesso.

Marque sua avaliação:
(11) 5080-4300

Fazemos parte do corpo clínico do Complexo Hospitalar Professor Edmundo Vasconcelos

Dez sinais de doença nos rins e vias urinárias

- Pressão Alta
- Diabetes
- Dificuldade de urinar
- Queimação ou dor quando urina
- Urinar muitas vezes, principalmente à noite
- Urina com aspecto sanguinolento
- Urina com muita espuma
- Inchaço ao redor dos olhos e nas pernas
- Dor lombar, que não piora com movimentos
- História de pedras nos rins


Marque sua consulta:
(11) 5080-4300 / 5549-2554